Planejar uma obra envolve muito mais do que escolher cores de parede ou tipos de acabamento. Há uma etapa essencial que deve ser cuidadosamente avaliada desde o início: a parte elétrica da casa. Ela é responsável pelo bom funcionamento de todos os equipamentos, iluminação e segurança do ambiente. Ignorar esse ponto pode gerar sérios problemas no futuro, incluindo riscos de curto-circuito, gastos desnecessários e retrabalho.
Antes de iniciar qualquer obra, é fundamental fazer uma análise completa das condições atuais da instalação elétrica. Essa verificação deve incluir a capacidade do quadro de distribuição, a fiação existente, os disjuntores e os pontos de energia disponíveis. Muitas vezes, a parte elétrica da casa não acompanha as atualizações tecnológicas e o aumento do consumo de energia, especialmente em imóveis mais antigos. Isso pode exigir uma reestruturação completa.
Avaliação da estrutura existente
O primeiro cuidado ao planejar uma reforma é avaliar a estrutura elétrica atual do imóvel. Isso envolve examinar o quadro de distribuição, a espessura e tipo dos fios, a quantidade de circuitos e a presença de aterramento. Muitas casas antigas utilizam instalações que não suportam a demanda elétrica dos aparelhos modernos, o que aumenta o risco de aquecimento e acidentes.
Verificar se a fiação é de cobre e se segue os padrões da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é um ponto-chave. Fios de alumínio, por exemplo, não são mais recomendados por apresentarem maior resistência à corrente elétrica, o que gera perdas e aumento de temperatura. A parte elétrica da casa deve ser dimensionada para atender tanto aos equipamentos atuais quanto aos que possam ser adicionados futuramente.
A revisão completa da estrutura existente evita surpresas durante a obra, facilita o planejamento de novos pontos e contribui para o bom desempenho geral da instalação elétrica.

Planejamento de circuitos e pontos
Um dos erros mais comuns em projetos residenciais é a má distribuição dos circuitos. Isso pode causar sobrecarga em determinados trechos da instalação, comprometendo a eficiência energética e colocando em risco a segurança da residência. Por isso, o ideal é que a parte elétrica da casa seja dividida em circuitos independentes, de acordo com a função e potência dos equipamentos conectados.
Por exemplo, o circuito de iluminação deve ser separado dos circuitos de tomadas e dos que atendem aparelhos de maior consumo, como ar-condicionado, chuveiro elétrico e micro-ondas. Isso facilita a manutenção e evita que um problema em um ponto específico afete toda a rede.
Outro ponto importante é o número de tomadas. Hoje, as residências demandam muitos equipamentos ligados ao mesmo tempo — desde carregadores de celular até notebooks, roteadores, smart TVs, entre outros. Planejar pontos suficientes e bem distribuídos é essencial para evitar o uso excessivo de extensões, que não são recomendadas a longo prazo.
Escolha de materiais adequados
Os materiais utilizados na parte elétrica da casa influenciam diretamente na durabilidade e segurança do sistema. Fios e cabos devem ter bitolas adequadas à carga que irão conduzir, e os disjuntores devem ser dimensionados conforme a potência dos circuitos. Utilizar componentes de qualidade e dentro das especificações é uma exigência básica em qualquer obra segura.
Além disso, todos os condutores devem estar devidamente protegidos por eletrodutos resistentes, preferencialmente de PVC antichamas. Caixas de passagem, tomadas e interruptores também precisam estar dentro dos padrões e, sempre que possível, homologados pelo Inmetro.
Investir em materiais certificados pode parecer um gasto a mais no início, mas representa economia e segurança no longo prazo. Uma parte elétrica da casa bem construída reduz os riscos de falhas, evita consumo desnecessário de energia e diminui custos com manutenção.
Atenção ao aterramento e DR
Dois itens fundamentais na parte elétrica da casa são o sistema de aterramento e o dispositivo DR (diferencial residual). O aterramento é responsável por descarregar para o solo qualquer corrente elétrica que possa escapar do circuito, protegendo as pessoas e os equipamentos. Já o DR atua desligando automaticamente o circuito ao detectar fuga de corrente, prevenindo choques elétricos.
Esses dispositivos são obrigatórios segundo as normas técnicas e devem ser instalados corretamente, com verificação de sua funcionalidade. Casas sem aterramento ou com DRs mal configurados correm sérios riscos, especialmente em áreas úmidas como cozinhas, banheiros e lavanderias.
Antes da obra, é fundamental verificar se esses elementos estão presentes e funcionando. Se não estiverem, devem ser incluídos no projeto e na lista de materiais. Assim, a parte elétrica da casa estará protegida contra descargas, picos de energia e outros acidentes.
Contratação de profissional qualificado
Por mais que se tenha conhecimento básico em elétrica, é essencial contratar um profissional especializado para lidar com a parte elétrica da casa. Um eletricista habilitado saberá interpretar o projeto elétrico, realizar a instalação de forma segura e dentro das normas, além de indicar as melhores soluções para cada caso.
Antes de fechar contrato, verifique se o profissional possui referências, se emite nota fiscal e se oferece garantia do serviço. Uma instalação elétrica mal executada pode comprometer toda a obra, colocar a residência em risco e gerar custos extras com consertos.
Também é importante que o profissional esteja envolvido desde a fase de planejamento, contribuindo com sugestões técnicas e apontando possíveis melhorias no projeto original.
Compatibilidade com tecnologias modernas
Hoje, muitos projetos residenciais incluem automação, sistemas de energia solar, iluminação inteligente e outros dispositivos tecnológicos. Para isso, é fundamental que a parte elétrica da casa esteja preparada para receber essas inovações.
O uso de quadros de distribuição modernos, espaços reservados para futuras ampliações e canaletas adicionais são estratégias que permitem adaptações futuras sem grandes reformas. Pensar nesse tipo de compatibilidade é uma forma de economizar e manter a casa atualizada por mais tempo.
Mesmo que no momento da obra você ainda não vá instalar esse tipo de tecnologia, vale prever a infraestrutura, pois o custo adicional é pequeno se comparado a uma nova intervenção no futuro.
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